Crítica | O Exorcismo Sagrado (2022)

O padre Peter Williams comete um terrível sacrilégio ao ser possuído durante um ritual de exorcismo. Dezoito anos depois, as consequências de seu pecado voltam para assombrá-lo e acabam desencadeando uma batalha ainda maior entre o bem e o mal.

Mas é bom?

O filme começa com um exorcismo bem “normal” nos cinemas. Então (Will Beinbrink), um padre americano que vive no México, desafia ordens de cima para realizar um exorcismo apenas em uma mulher possuída. O demônio sabe quem ele é, e usa seu corpo – o levando a cometer um dos piores pecados. Enquanto isso o diretor consegue capturar fotografias icônicas do Exorcista original, tal qual essa foto:

Também é possível perceber que o filme fala sobre algumas hipocrisias e comportamentos errados da igreja, principalmente em sua corrupção, trazendo o padre Williams como condutor disso tudo. Já que o padre não é um homem digno de sua posição, nem se preocupa em redimir ou expressar de forma alguma. Não existe interesse do roteiro em humanizá-lo além de um padre bem-intencionado, mas altamente corrupto.

No final, O Exorcismo Sagrado é um filme com críticas para as instituições sagradas, que está lotado de cenas aterrorizantes que são um verdadeiro espetáculo do horror. E que tenta subverter algumas características do gênero.

Nota Final: 8.0

Esse filme foi assistido à convite da Imagem Filmes.

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