Após fazer um discurso conservador sobre a legalização do aborto na convenção KU Klux Klan, um médico famoso por realizar procedimentos de aborto publicamente e uma líder feminista aderiram à causa e decidiram processar o governo dos Estados Unidos. Mas para que esse processo funcione, eles precisam de uma gestante que aceite ser vítima do sistema. Um grupo de ativistas viajou por todos os Estados Unidos e encontrou a melhor candidata para a ação:
Uma jovem pobre que mal concluiu o colégio e que vive cheia de problemas.
O filme acompanha os dois lados da disputa, expondo a sua posição nesta questão.
Dirigido por Cathy allyn e Nick Loeb, o filme foca na história da legalização do aborto nos EUA, contando o processo Roe vs. Wade(título original do longa), que possibilitou a permissão para interromper uma gravidez. Com muita ficção na trama, O Direito de Viver não consegue se conter com os fatos e acaba causando confusão, fantasiando e mudando alguns dos acontecimentos para que se encaixe na mentalidade da produção e direção.
A discussão sobre o principal tema do filme começa e termina rasa. O assunto acaba não tendo a devida profundidade necessária para manter o debate. Até então, desde o começo de O Direito de Viver, que a produção aparenta estar preocupado em proporcionar uma espécie de convencimento sobre o que é o aborto, como nasceu o aborto e como ele foi concretizado nos EUA.
Apesar de tudo, o filme afirma que a decisão foi política e influenciada pelas feministas. Alguns juízes não estavam livres para decidir o caso pois tinham familiares contribuindo para a Planned Parenthood. Sendo assim, acusam os judeus de incentivarem o aborto e a recomendar clinicas clandestinas para a realização do ato???
O longa abrange o oposto sobre o fato de como o aborto está legalizado hoje nos Estados Unidos, assumindo uma postura cristã com críticas as outras religiões. No fim, O Direito de Viver pode ser visto como uma denúncia, porém não aprofunda a questão principal da história.
Apesar de tudo, a produção ganhou vários prêmios no Christian Film Festival-Menchville Baptist Church.
Nota Final: 5.5
