Kariridraco dianae, é o nome dado ao mais novo Pterossauro brasileiro, descoberto por pesquisadores da Universidade Federal do Pampa, do Rio Grande do Sul. O fóssil foi encontrado na Chapada do Araripe, região Nordeste do Brasil, que possui os fósseis de Pterossauros mais preservados do mundo.
Este nome foi uma homenagem aos índios Kariris, habitantes do local onde foi descoberto, e Diana Price, a Mulher-Maravilha.
Gabriela Menezes Cerqueira, Bacharel em Ciências Biológicas, Mestrado pelo Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas, e estudante de Doutorado pelo Programa de Pós-graduação em Biodiversidade Animal da Universidade Federal de Santa Maria comentou:
“O novo bicho, assim como os demais tapejarídeos, também possuía uma bizarra crista óssea no topo do crânio. Nossa melhor hipótese é a de que o animal usava a estrutura para atrair parceiros e se comunicar com outros da mesma espécie”.
A espécie possui exemplos no supercontinente austral de Gondwana (América do Sul, África, Antártica e Oceania) e na Laurásia (Ásia, América do Norte e Europa), mas estudos mostram que provavelmente se originaram na América do Sul, se espalhando depois.
Felipe Lima Pinheiro, Graduado em Ciências Biológicas, Mestrado em Geociências – Paleontologia, e Doutorado em Ciências, e um dos autores da pesquisa, disse que para terror deles, que o fóssil do Kariridraco diana estava com trabalhadores locais e colado com durepox.
Tendo em vista todo o ocorrido, o fóssil do Pterossauro foi colocado no Museu de Paleontologia de Santana do Cariri, no Ceará.
Felipe Lima Pinheiro comentou:
“Fósseis brasileiros devem permanecer no Brasil, onde não são apenas objeto de estudos científicos, mas também patrimônio cultural”.