Um encontro casual em uma convenção nacional de super-heróis, torna-se algo mais, quando um jovem casal acaba convivendo em suas identidades civis, na mesma empresa. Apenas questão de tempo para se apaixonarem e começarem a Super Família!
É interessante notar como a UBH (União Brasileira de Heróis) já começa estabelecida na trama da história, mostrando um pouco mais do que poderemos esperar desse Universo repleto de empoderados!
É aí que chegamos na personagem cujo a trama irá girar em torno, apesar da rápida apresentação da Marta, é possível entender suas aspirações e enxergar a complexidade da sua personalidade perante família e sociedade. E mesmo que ela não goste de fazer o que foi destinada a ser, ela começa a enxergar de vez em quando que isso provavelmente será inevitável – principalmente dentro de situações que comumente vitimizam nossa sociedade brasileira.
O primeiro volume possui muitas passagens de tempo de anos em anos, deixando um pouco em aberto o que aconteceu entre elas, abrindo espaço para o leitor deduzir e imaginar.
E claro, criando possibilidade para infinitas boas histórias e sub-tramas que futuramente podem mostrar de onde os personagens vieram e para onde eles vão!
Talvez a única ressalva que deixamos para A Super Família – O Início é que talvez existam poucos elementos que caracterizem o país e local onde se passam, apesar de entender alguns problemas sociais bem característicos durante algumas páginas ainda é possível titubear sobre onde estamos.
O plot twist é bem encaixado e a reunião no final da HQ é completamente bem justificada devido aos eventos que levaram até lá. Claramente deixando pontas soltas para o futuro desse universo brilhante que está nascendo!!
Um destaque especial da história é quando o Victor é introduzido na trama, isso porque já conhecia o personagem de alguns anúncios e do jogo de cartas da Super Família, vê-lo interagindo é muito legal!!
Nota Final: 9.0