“Leon Kennedy foi interessante porque, de várias formas, ele foi meu caminho para o filme como roteirista – eu vi a história através de seus olhos. Eu queria me afastar da ideia de herói de ação que Leon se tornou ao longo dos jogos, e voltar ao Leon Kennedy como o novato de Resident Evil 2. Neste filme, ele não é totalmente um herói de ação – ele está um pouco fora de si, com muita ressaca e não consegue acreditar em tudo o que está acontecendo em seu primeiro dia. Os eventos deste filme ajudam a criar o ‘herói’ Leon conhecido dos jogos. Há uma energia de [John] Carpenter em seu personagem. Quando o estava escrevendo, fiz um tipo de mistura entre Jack Burton [de Os Aventureiros do Bairro Proibido] e MacReady [de O Enigma de Outro Mundo] na minha cabeça. Provavelmente foi o papel mais difícil de escalar, e Avan Jogia acertou em cheio”.

“A diferença deste filme para os anteriores, é que temos cada um dos personagens principais carregando uma importância para a narrativa. Eles não são apenas cosplayers com o mesmo cabelo e o mesmo figurino. Anteriormente tudo era sobre a personagem Alice – que não existe nos jogos – e os nomes dos games que apareciam eram participações especiais. Neste filme, Jill e Leon dividem o protagonismo, junto com Claire, Chris e Wesker. Foi muito legal brincar com a Jill – como uma garota ríspida do interior – que é durona, mas não de uma forma sobre-humana. Você realmente sente medo por ela quando os problemas acontecem. Hannah John-Kamen realmente deu vida a ela”.

Resident Evil: Bem-Vindo a Raccoon City tem lançamento nos cinemas marcado para 02 de dezembro.