Em Os Farofeiros 2, acompanhamos um novo capítulo da história dos amigos Alexandre (Antônio Fragoso), Lima (Maurício Manfrini), Rocha (Charles Paraventi) e Diguinho (Nilton Bicudo). Quando Alexandre é reconhecido como o melhor gerente de vendas na empresa em que trabalha, ele ganha como recompensa por seus esforços uma viagem para a Bahia com toda a família.
Porém, os outros três amigos não estão muito felizes com a forma como Alexandre comanda as coisas. Para tentar amolecer o coração dos amigos e garantir sua tão esperada promoção, ele resolve levar todos – acompanhados das esposas e dos filhos – para a viagem ao Nordeste.
Mas é bom?
A VERDADEIRA FAROFA SÃO OS AMIGOS QUE FAZEMOS NO CAMINHO
É interessante ver como o longa se apropria do termo “farofa” não apenas no título, mas em sua essência, trazendo aquela alegria e o caos de um típico encontro familiar ou entre amigos à beira-mar.
E a capacidade dele de espelhar as experiências vividas por muitos brasileiros faz muitos espectadores se identificarem, assim como foi o primeiro, o segundo consegue se aprofundar ainda mais nisso. A história se desenrola em torno de uma viagem em família que, apesar de planejada para ser um momento de descanso e lazer, inevitavelmente se transforma em uma série de eventos completamente imprevisíveis. Entre a gritaria, as crianças correndo e as situações inusitadas, ele arranca risadas sinceras do público, e acende aquela familiaridade e nostalgia.
É CLICHÊ?
Pode ser que por vezes o público sinta aquele clichê bem costumeiro de grande parte dos filmes nacionais, ou um cansaço das piadas fora de time. Mas isso com certeza faz parte da alma dele, quem nunca teve aquele tiozão do pavê? Que todo ano durante 20 anos fala a mesma coisa? Então!!
SUPERA O PRIMEIRO?
E assim como no filme, alguns dos atores destacaram que “Os Farofeiros 2” supera o anterior. Justamente pela maior intimidade entre o elenco, conquistada durante as filmagens do primeiro filme. Veja aqui uma parte da nossa entrevista com o elenco. E claro, esse aspecto contribui para a química em tela, tornando as interações bem naturais e divertidas. Fazendo as suas 1h 44min passarem num piscar de olhos.
No final, é uma jornada divertida que captura a essência da cultura brasileira. Um convite à celebração da vida em família, e da capacidade de rir de si mesmo nas adversidades. Certamente deve ser visto em grupo e fará sucesso nas bilheterias assim como foi o primeiro!!
NOTA FINAL: 7.5