O comediante Sérgio Mallandro passa por uma fase ruim da vida. O dinheiro está cada vez mais curto e ele até tenta trabalhar como motorista de aplicativo, mas não consegue porque, mesmo disfarçado, sempre acaba reconhecido pelos passageiros.
Surge então uma oportunidade de voltar à televisão, mas o humorista acaba em uma enrascada e não consegue mais dizer nenhum dos famosos bordões. Mallandro agora precisa se reinventar para conseguir uma última chance na carreira artística.
Mas é bom?
“Mallandro – O Errado Que Deu Certo” tenta trazer a essência do que foi o comediante Sérgio Mallandro, mas acaba entregando uma obra um tanto quanto inconsistente. O humor muitas vezes é fraco, beirando a forçada de barra e colhendo aqueles momentos de vergonha alheia. A tentativa de se reinventar é até interessante, mas fazendo justamente o contrário – o longa vai se apoiando nos bordões antigos que, embora icônicos para uma geração, não conseguem causar o mesmo impacto hoje…
Direção e narrativa
A direção vem sem grandes inovações ou destaques. A trama é linear e previsível, consistente com o que propõe. E de vez em quando há alguns momentos que consegue arrancar risadas, especialmente para os fãs mais nostálgicos de Mallandro. A atuação dele, sendo ele mesmo faz o estilo como deveria ser!!
No final “Mallandro – O Errado Que Deu Certo” é um filme que provavelmente agradará aos fãs mais antigos dele, mas provavelmente não vai cativar um público mais jovem ou aqueles que não têm uma ligação nostálgica. Recomendado para quem busca uma comédia leve e descompromissada, com doses de nostalgia.
Nota Final: 5.0