O filme começa já abordando uma quase tragédia que é a epifania na vida de uma família, principalmente no pai da protagonista, Kira. Ele acaba por não aceitar a realidade que está vivendo e decide mudar isso de uma vez por todas com sua invenção – apesar de toda essa comoção inicial o filme começa a esfriar e esfriar com um tom sombrio usado pela direção.

O que é um feito acertado da diretora, ao colocar esse tom mais azulado vai preparando os espectadores para situações cada vez mais pesadas e desesperadoras. Contudo ao acertar isso você não será pego totalmente despreparado no clímax – o que pode ser bom ou pode ser ruim dependendo da reação de cada um à mensagem que o filme está tentando passar.

Mensagem essa que tanto a linguagem verbal dos atores(por vezes utilizada até demais para expor as ideias), quanto na linguagem não verbal como os tons de cores, expressões, e principalmente a fotografia da produção.

Juventude Perdida é um filme que apesar da história previsível, consegue acertar no mix de aspectos técnicos e práticos – provendo uma obra com um clima mais sombrio e sério, mas que ao mesmo tempo é possível assistir para relaxar a mente!!