“Duna: A Profecia” – Uma Sociedade Sem Máquinas? Entenda o Porquê

José Carlos

18 de novembro de 2024

A aguardada adaptação da obra de Frank Herbert para a telinha, “Duna: A Profecia“, finalmente chegou às plataformas de streaming. O primeiro episódio, intitulado “A Mão Oculta“, introduz os espectadores ao vasto universo de Arrakis, um planeta árido e inóspito dominado pela valiosa especiaria Melange.

O primeiro episódio da série nos transportou para um universo rico e complexo, repleto de intrigas políticas, paisagens deslumbrantes e uma tecnologia avançada. No entanto, uma ausência notável chamou a atenção dos espectadores: a quase completa falta de robôs.

Em um futuro onde a humanidade colonizou outros planetas e desenvolveu tecnologias impressionantes, a ausência de máquinas inteligentes levanta questionamentos sobre as escolhas criativas da produção.

A decisão de não incluir robôs na série não é arbitrária. Ela se baseia nas obras originais de Frank Herbert, onde o autor construiu um universo no qual a humanidade, após uma grande guerra contra máquinas inteligentes, optou por proibir o desenvolvimento de inteligência artificial.

Essa decisão radical moldou a sociedade de Duna, dando origem a uma cultura que valoriza a mente humana e a capacidade de adaptação.

Embora a decisão de eliminar os robôs seja coerente com a obra original, alguns espectadores podem questionar essa escolha. Afinal, em um universo futurista, a presença de robôs poderia enriquecer ainda mais a narrativa, introduzindo novas possibilidades e desafios.

Veja mais comentários sobre a série no vídeo abaixo do canal do Youtube Caracacast:

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