Crítica | Toc Toc Toc: Ecos do Além (2023)

Diogo Souza

31 de agosto de 2023

“Toc Toc Toc: Ecos do Além” oferece uma história intrigante que gira em torno de um jovem que, após anos de ser convencido de que as vozes que ouve nas paredes de sua casa são fruto de sua imaginação, finalmente descobre que esses sons têm origem real.

Esse ponto de partida desencadeia uma jornada tensa em busca da verdade, à medida que ele começa a suspeitar que seus pais escondem um terrível segredo. O filme estabelece um equilíbrio habilidoso entre mistério e horror, cativando o público com sua trama repleta de reviravoltas.

A direção do filme, assinada pelos mesmos diretores de “It: A Coisa”, promete e entrega uma experiência bizarra, em sintonia com a estética peculiar do filme. Essa conexão cresce no contexto de uma família igualmente estranha.

Assim como em “Noites Brutais”, o longa consegue manter o público no escuro, revelando informações gradualmente até o último momento, quando todas as peças se encaixam e você fica, ooooi???

Apesar do boa construção do suspense, é perceptível que o roteiro pode ter crescido a um ponto em que o final planejado não se equipara completamente as expectativas criadas, podendo decepcionar alguns espectadores!!

As atuações desempenham um papel fundamental no sucesso do filme, junto com a ambientação e a fotografia, que surpreendem em um gênero que nem sempre dá prioridade a esses elementos. A maneira como o filme utiliza cenários e enquadramentos para criar uma atmosfera arrepiante é admirável.

Por fim, “Toc Toc Toc: Ecos do Além” é uma excelente escolha para os amantes de filmes de terror com um toque de mistério. A direção habilidosa, as atuações envolventes e a atmosfera visualmente marcante contribuem para uma boa experiência.

E para completar, a presença de Antony Starr como o pai da criança adiciona ainda mais profundidade ao elenco, sabem que ele é bom em papéis vilanescos.

Nota Final: 8.5

Esse filme foi assistido à convite da Paris Filmes.

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