Crítica | Tô Ryca 2 (2022)

Diogo Souza

2 de fevereiro de 2022

Agora Selminha (Samantha Schmütz) está de volta. Após ficar rica ela paga mais caro em tudo que quer e que pode pagar, sem pensar nas consequências. Mas tudo que é bom dura pouco! A fortuna de Selminha e todo seu dinheiro são colocados a prova quando uma estranha aparece do nada se declara a real SOS. Essa estranha (Evelyn Castro) tem mesmo nome que Selminha e se diz herdeira legitima da fortuna. Todos os bens de Selminha são congelados e sua única fonte de renda vira 30 reais por dia, ou seja um salário mínimo por mês. Agora, sabendo como é viver no aperto, ela terá que voltar a suas origens e lutar para sobreviver.

Mas é bom?

É interessante observar que o roteiro logo de início tenta trazer 2 narrativas em uma, já que a focada em Selminha traz ela perdendo tudo e lutando contra seu advogado para obter sua fortuna de volta e a outra, a mostra voltando ao lugar de onde saiu precisando reconstruir a sua vida do zero. Ambas divertidas porém com algumas confusões e esclarecimentos ainda em aberto – como as provas do caso na justiça, de onde foram tiradas, ninguém sabe. Contudo são problemas pequenos e específicos que não impedem a diversão do público geral, principalmente por causa do roteirista Fil Braz (Minha Mãe É uma Peça 2) que sabe usar esses pequenos detalhes do dia-a-dia para fazer rir.

Com personagens já conhecidos do filme anterior como a Luane (Katiuscia Canoro) e acrescentando nomes como Evelyn Castro e Rafael Portugal, o filme entrega tudo daquela sessão da tarde em que todos se juntam para assistir. É um longa leve e que tem piadas suavemente já conhecidos do público – porém com aquele toque de subversão e exagero que só filmes brasileiros tem.

“Tô Ryca 2” é uma comédia nacional que diverte toda a família. E quem gostou do primeiro filme, com toda a certeza vai adorar a sequência.

Nota Final: 7.5

Esse filme foi assistido à convite da Downtown Filmes.

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