Crítica | Thor: Amor e Trovão (2022)

Diogo Souza

6 de julho de 2022

Thor: Amor e Trovão, da Marvel Studios, o Deus do Trovão embarca em uma jornada diferente de tudo que já viveu – uma jornada de autoconhecimento. Contudo, sua busca é comprometida por um assassino galáctico conhecido como Gorr, o Carniceiro dos Deuses, que deseja a extinção dos deuses. Para combater essa ameaça, Thor pede a ajuda da Rei Valquíria, de Korg e da ex-namorada Jane Foster, que – para surpresa de Thor – inexplicavelmente empunha seu martelo mágico, o Mjolnir, como a Poderosa Thor. Juntos, eles se lançam em um terrível aventura cósmica para desvendar o mistério da vingança do Carniceiro dos Deuses e detê-lo antes que seja tarde demais.

Mas é bom??

E nessa mais nova empreitada do Universo Cinematográfico da Marvel, o diretor Taika Waititi mostrou mais uma vez uma incrível combinação de cores e filtros que se somam com uma trilha sonora clássica com conhecidos do mundo do rock como Guns N’ Roses e Axl Rose.


No começo do longa, vemos um Thor reflexivo do final de Vingadores: Ultimato, porém determinado a voltar para o posto que conquistou como Deus do Trovão. Enquanto isso vamos sendo apresentados à uma antiga personagem que agora está de volta com tudo, isso mesmo, a Jane Foster – que numa luta árdua para sobreviver ouve o chamado distante do Mjolnir e isso fará ela conhecer as origens da força do Deus Nórdico.

No entanto, existe uma nova ameaça chegando. O Gorr, o Carniceiro dos Deuses, que está numa jornada incansável por vingança após a ausência e indiferença dos deuses com seus fiéis. Será que Thor, Jane Foster e a Valquíria serão capazes de parar a fúria do Gorr??

A trama do filme consegue conectar os motivos do Thor e da Jane ao mesmo tempo, quando em contrapartida, o vilão, os caça à todo momento. Visualmente o diretor tem uma preocupação muito grande em sempre descrever e mostrar os mundos distintos que os personagens estão – com direito a muitas cores e filtros. Principalmente quando o Gorr está presente, com uma aparência mais sombria e neutra – esvaindo a felicidade ou esperança, fazendo o espectador entender a urgência das cenas…

Thor: Amor e Trovão é um filme que cumpre bem o que propõe dentro dele mesmo com alívios cômicos equilibrados e motivações plausíveis, contudo não fica claro quais as intenções ou em que ele acrescenta nessa fase 4 da Marvel que mais uma vez está sem destino ou mostrando a construção do MCU como um todo. Tirando isso, ele possui os mesmos defeitos de Dr. Estranho no Multiverso da Loucura – apressado em momentos que não deveriam, justamente por ter um curto tempo de tela.

Nota Final: 8.5

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