“Você pode amar os unicórnios, mas eles não amam você… pelo menos até que você dê SKITTLES para eles, ou ambrosia se você tiver sorte.”
Preparem-se para surpresa que a Warner Brothers Pictures preparou para você. O filme está FANTÁSTICO, com diálogos muito bem colocados, elenco de peso e muita criança querendo ser adulta. Isso mesmo.
Imagina você sair de casa e quando voltar, ela está toda bagunçada. É assim que Mago Shazam se sente toda vez quase todo momento com o Billy e companhia. Como que em Fantasia da Disney de 1940, quando o espalhafatoso Mickey tenta realizar as mágicas de Merlin desobedecendo o seu instrutor, os aprendizes de heróis saem quebrando tudo e levando na brincadeira.
Mas será que eles deveriam brincar com Deuses?
Não esquecendo, que eles são crianças com corpos adultos durante. Então, atentem para os argumentos, respostas e sandices ditas por SUPOSTOS ADULTOS. É importante entender o contexto para ter altas crises de riso. Mas cuidado para não atrapalhar os coleguinhas de sessão!
A produção trás frescor, momentos cômicos memoráveis e tensão e até arrepiar. O filme pode ser chamado finalmente de UM FILME DE HERÓIS E DEUSES, assim como a DC sempre gostou de explorar. Ainda extasiado com a experiência de ver esse longa. Que pode ter prometido algo, mas entregou MUITO MAIS.
Esses momentos de arrepiar acontecem justamente por não sabermos se o personagem vai continuar aparecendo, naturalmente já entendemos que tudo pode acontecer com ele, devido à um certo personagem “importante“ virar anjo bem no início do filme. Isso aumenta a tensão à medida que ele pode morrer a qualquer momento, não somente ele como outros membros da família Shazam.
Ponto esse da tensão, que é muito bem utilizado pelo diretor, David F. Sandberg, que por ter filmes de terror como Anabelle 2 e Quando as Luzes se Apagam no currículo – sabe muito bem te fazer se borrar com o as possibilidades.
Que a vontade de ZEUS seja feita e que as próximas produções do Universo DC continuem nessa mesma linha e qualidade, assim logo teremos nosso DCU em perfeito andamento.
Shazam 2 nos presenteia com interpretações de Hellen Mirren e Luci Liu como as filhas de Atlas em busca do que seria delas por direito. O cajado que haveria todo o seu poder, mas agora está quebrado.
Os efeitos especiais estão de primeira qualidade, o enredo muito bem escrito e todos o ciclos bem fechados para o escopo do filme – como o desenvolvimento melhor da família Shazam toda, e sobretudo do irmão “Jeff”. Podemos dizer que é uma das melhores produções do universo DC desde o LIGA DA JUSTIÇA (SNIDER’S CUT ESPECIFICAMENTE). E, ainda que, como coadjuvante, vemos Rachel Zegler brilhando em tela.
A não ser por um detalhe, de dissonância entre o Zachary Levi e o Asher Angel, isso porque o Shazam parece ser muito mais bobo que sua versão criança. E eles não aparentam em nada ser a mesma pessoa – se pensarmos que o Fred seria o Shazam do Zachary Levi, associamos muito mais fácil que ambos são a mesma persona!
Vale muito assistir o filme, principalmente quando se percebe que ele leva a sério quando deve levar, piadas dentro do time, tudo em seu devido momento!
Nota Final: 9.0
Este filme foi assistido à convite da Warner Bros. Pictures.