Crítica | Sem Ar (2023)

Diogo Souza

14 de setembro de 2023

“Sem Ar” oferece uma experiência cinematográfica claustrofóbica e angustiante ao espectador, acompanhando um dia na vida de duas irmãs que decidem realizar um mergulho em um local remoto, uma prática comum para ambas.

No entanto, a situação toma um rumo aterrorizante quando uma delas fica presa em uma rocha subaquática, tornando-se completamente dependente de sua irmã e lutando contra um nível perigosamente baixo de oxigênio e baixas temperaturas.

O filme lembra, em parte, a tensão angustiante de filmes como “A Queda”, com os personagens enfrentando situações extremas e desafiadoras que provocam ansiedade.

No entanto, aqui, essa experiência vai a um novo nível, colocando a ação debaixo d’água e explorando os terrores do desconhecido em um ambiente aquático.

Ele se enquadra no subgênero do “thriller de sobrevivência”, que ficou bem em alta nos últimos tempos. Se concentrando em contar histórias de personagens em situações perigosas e desafiadoras, geralmente em ambientes hostis. Aqui, temos uma intensa sensação de tensão e suspense que mantém o público atento e rangendo os dentes.

Apesar de tudo isso, a produção não inova em termos de desenvolvimento de personagens ou reviravoltas na trama, sua capacidade de criar momentos de loucura e agonia é notável.

Porém a falta de um melhor desenvolvimento dos personagens pode limitar a empatia do público por eles, mas, ao mesmo tempo, contribui para a sensação de isolamento e desespero que permeia o filme.

Além de tudo, “Sem Ar” explora bem nossa psicologia, principalmente em condições extremas.

Nota Final: 7.0

Esse filme foi assistido à convite da Paris Filmes.

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