Crítica | Os Rejeitados (2023)

Diogo Souza

11 de janeiro de 2024

Na data mais esperada do fim do ano, os alunos e professores do prestigiado internato Barton Academy se preparam para passar suas férias com as famílias e amigos. No entanto, um grupo conhecido como Os Rejeitados fica para trás, sem lugar ou pessoas para visitar.

Paul Hunham (Paul Giamatti), um professor altamente desgostoso pelo corpo docente, sempre fica para trás e, contra a sua vontade, é o responsável por cuidar dos estudantes que precisam ficar no colégio no feriado.

Durante a tarefa, ele precisa lidar especificamente com Angus (Dominic Sessa), um adolescente rebelde que está lidando, à sua própria maneira, com a morte do pai. Entre gritos, perseguições no corredor, detenções e conversas, os dois acabam descobrindo mais sobre a vida com a ajuda da cozinheira-chefe da escola.

Os Rejeitados já começa bem quando sabemos que o longa foi vencedor logo de 2 Globos de Ouro de Melhor Atuação, um com Paul Giamatti e outro com a Da’vine. Ambos muito merecidos por toda a jornada emocional que somos transportados nesse longa e pelos momentos cômicos que revelam um peso ali por trás, uma bagagem que não se deixa apagar pelos sorrisos fáceis.

É verdade que filmes assim, com “famílias do coração”, já se tornaram um clichê em Hollywood, desde os anos 70 e 80 vamos nos deparando com o gênero.

Porém, uma coisa importante a se destacar é que esse daqui parece novo, ele tem uma alma, se torna autêntico e memorável como aquele longa despretensioso. E assim que você assiste, toma uma lição que jamais esperaria.

É verdadeiramente satisfatório notar que Alexander Payne conseguiu juntar 3 personagens tão distintos com um roteiro inteligente e engraçado sobre como as diferenças entre eles são as coisas que eles mais têm em comum!

Talvez se ele tivesse sido lançado no Natal aqui no Brasil, tivesse com uma recepção ainda melhor…

Nota Final: 8.5

Esse filme foi assistido à convite da Universal Pictures.

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