Crítica | O Telefone Preto (2022)

Diogo Souza

21 de julho de 2022

O Telefone Preto começa quando Finney Shaw de 13 anos, é raptado por um assassino protagonizado por Ethan Hawke. Ele deixa o garoto preso num quarto a prova de som. É quando um telefone desligado começa a tocar, e ele percebe que consegue ouvir as vozes das vítimas anteriores do assassino.

E é aí que o nome Telefone Preto, apesar de genérico começa a ter um significado que faça sentido – quando os fatos que vão sendo desenvolvidos na trama são completamente coerentes e bem conectados.

Prova disso é que a direção traz um simbolismo a cada cena do longa, o exemplo mais perceptível disso é quando o Serial Killer mostra seus sentimentos através das máscaras que usa, quando está feliz – usa a máscara com sorriso, e assim vai refletindo seu estado de espiríto!!

O filme traz um sentimento de nostalgia da época dos anos 80, bem parecido com a atmosfera do filme It: A Coisa e Stranger Things. E com um roteiro bem trabalhado e desenvolvido, as situações apesar de tensas vão se resolvendo com naturalidade. Talvez um detalhe que passe despercebido para a maioria do público mas que afeta um pouco a experiência seja a falta de explicação para certos acontecimentos, como o que levou o assassino da máscara a chegar até ali?

Nada a falar sobre a atuação mirim e principalmente do Ethan Hawke, ele que está numa crescente desde que voltou as produções com tudo!

Esse e alguns poucos acontecimentos em aberto podem apontar para uma pré-sequência que venha explicar melhor alguns eventos, mas nada que prejudique a trama atual. No final, O Telefone Preto é uma arrepiante e sinistra obra que chegou para salvar o gênero de terror em 2022.

Nota Final: 9.0

Esse filme foi assistido à convite da Universal Pictures.

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