Há 17 anos, Karen Blixen desistiu da aventura na África e voltou para a Dinamarca para uma vida em ruínas. Destruída pela sífilis e arrasada por ter perdido sua fazenda e o amor de sua vida, ela se reinventa e se torna uma autora de sucesso. Agora, aos 63 anos, Karen Blixen é mundialmente famosa, mas também vive isolada, até conhecer o poeta Thorkild Bjørnvig, de 29 anos. Juntos, eles fazem um pacto: ela promete fazer dele um grande artista, em troca dele obedecê-la incondicionalmente.
Mas é bom??
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Com o roteiro diretamente da TV dinamarquesa por Christian Torpe, a tramado longa traz recompensas com tensões silenciosas, momentos angustiantes e intensos. Já nas cenas de abertura existe uma história resumida da carreira anterior de Blixen para qualquer pessoa que não esteja familiarizada com seu trabalho ou com o filme “Out of Africa”. Ele faz isso através de uma memória distante dele.
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A tensão psicológica se intervala entre um humor negro pesado, com linhas de batalha ideológicas desde o início, dessa forma – “O Pacto” faz pouco para avançar as ideias ao longo 110 minutos, mas o Bjørnvig fica indo para frente e para trás sem parar. Porém as atuações, tentativas do roteiro e fotografia acertam onde precisavam acerta e não decepcionam totalmente.
Nota Final: 6.5