Crítica | O Lendário Cão Guerreiro (2022)

Diogo Souza

24 de agosto de 2022

A animação baseada no longa de Mel Brooks, “Banzé no Oeste”, narra a trajetória de Hank, um cão sem muita sorte que acaba em uma aldeia de gatos. O personagem se torna o samurai da pequena aldeia de Kakamucho, alvo do vilão Ika Chu, que promete varrer a cidade do mapa. Com a ajuda de Jimbo e Emiko, Hank vai tentar salvar a região da destruição prometida pelo vilão.

A animação se passa em uma terra inspirada no Japão feudal ocupada apenas por gatos, e quando os aldeões exigem que um novo samurai seja designado para a cidade.  Ika Chu envia-lhes o cão prisioneiro, Hank. E para ajudar a se preparar contra o ataque dos bandidos, ele treina com o samurai bêbado Jimbo. Mas muitas reviravoltas podem acontecer em torno disso!!

O longa mexe muito com a ideia de julgar alguém simplesmente por causa de sua aparência ou raça. Como quando um gato menciona que não sabe por que odeia cães, apenas que sabe que seu pai odeia, e parece natural odiar cães. É claro que o roteiro não se aprofunda muito nessas questões por tempo e para não aumentar a complexidade para as crianças em geral – mas a mensagem está ali.

Porém uma coisa que incomoda bastante durante o filme é que ao invés de deixar esses temas irem fluindo naturalmente, existem interrupções bruscas seja pela quebra da quarta parede totalmente fora de sincronia ou pelas piadas fora de tom que prejudicam a experiência do espectador, chegando a dar uma agonia de vez em quando por causa dos trocadilhos estereotipados ou pelo excesso mesmo!!

Quando foi originalmente imaginado há mais de 10 anos atrás, ele seria sobre um Samurai Negro dentro de uma sociedade japonesa – porém acabou se tornando uma adaptação de cães e gatos que apesar de sim, Emocionar e Divertir se perde quando não equilibra o tom cômico!!

Nota Final: 7.0

Este filme foi assistido à convite da Paramount.

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