Crítica | O Inimaginável (2018)

Diogo Souza

23 de fevereiro de 2022

Em um futuro apocalíptico, a Suécia enfrenta um misterioso ataque, e Alex se vê obrigado a voltar para sua terra natal. Ali, ele deve lidar com seu pai e também reencontrar seu amor de juventude, Anna.

Mas é bom?

O filme começa alternando entre um drama de sobrevivência para um filme de guerra completo, acelerando através de tiroteios tensos e helicópteros explodindo, ao mesmo tempo que transforma o espetáculo em um olhar sombrio para uma família. Já deu para perceber o sentimento caótico que rodeia o filme.

O roteiro gosta de jogar com passado e futuro de forma brilhante enquanto muda entre closes tensos de Alex e Bjorn enquanto os dois homens vagam por um mundo dominado por seus sentimentos após 12 anos de toda aquela ação e intensidade experienciada.

É interessante notar a mistura de intriga emocional e estética de suspense com um apelo único, até uma performance noturna em um piano velho e frágil contra todos aqueles planos vivos e cheios de interação anteriormente explorados pelo diretor. E além disso, o que traz um tom único e diferenciado para o filme é que ele traz a história de vários relacionamentos rompidos que encontram alguma medida de encerramento quando os envolvidos mais precisam um do outro. É até diferente falar de um filme de romance com tanta intensidade quanto em uma guerra, tanto é que alguns fãs do gênero podem ficar impacientes com essa abordagem de início, mas no final, ela realmente funciona.

No final, o Inimaginável de 2018 é um filme que testa um pouco a paciência dos mais apaixonados pelo gênero – mas que traz revelações estranhamente boas e satisfatórias.

Nota Final: 7.0

O Inimaginável, já pode ser adquirido para aluguel e compra no NOWLookeVivo PlayGoogle PlayMicrosoft e iTunes nas versões dublada ou legendada (com áudio original).

Esse filme foi assistido à convite da A2 Filmes

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