Crítica | Minions 2: A Origem de Gru (2022)

Diogo Souza

29 de junho de 2022

Nos anos 1970, muito antes de se tornar o mestre do mal, Gru (Steve Carell, indicado ao Oscar) é apenas um garoto de 12 anos, morando em um subúrbio e planejando dominar o mundo de seu porão, sem muito sucesso até agora. Quando Gru cruza o caminho dos Minions, incluindo Kevin, Stuart, Bob e Otto – um novo Minion de aparelho nos dentes e uma necessidade desesperada de agradar, eles formam uma família inusitada. Juntos, constroem seu primeiro esconderijo, projetam suas primeiras armas e unem suas forças para executar suas primeiras missões.

A franquia de filmes que começou lá com Meu Malvado Favorito (2010) deu mais um passo para expandir o universo da saga. Sempre combinando ação completamente descontrolada e criativa com armas mirabolantes e ainda com muita fofura – um dos acertos que é comum de acontecer durante todos os longas, e aqui não foi diferente.

Mas será que na sua história de origem, entendemos quem é o Gru adulto? 

Minions 2: A Origem de Gru o coloca como um garoto inocente e  facilmente impressionável, porém com talentos para vilania no mínimo interessantes e divertidos. Então o roteiro ao invés de se concentrar por muito tempo nessa temática, uma armadilha que o filme original dos Minions (2015) aparentemente foi vítima, eles rapidamente comovem e prendem o público com uma energia frenética, constantemente nos prendendo nos assentos, imaginando quando cada um desses vilões, todos perseguindo uns aos outros em graus variados, todos desesperados para alcançar seus vários objetivos, colidirão e qual será o caos resultante. 

É interessante notar como todos esses novos personagens conseguem ser divertidos e acrescentar na trama, tanto que em alguns momentos até aparecem mais do que deveriam atrapalhando um pouco o desenvolvimento central. Oferecendo assim momentos mais superficiais com vilões menos desenvolvidos por causa das relações em que investimos imediatamente entre Gru e seus Minions. Vilões esses que em outros momentos podem vir como curtas ou até spin-off’s do universo de tão divertidos e bem humorados que são!

No fim, é um filme com uma auto investigação sobre o que você faz ou não precisa sacrificar para alcançar sua melhor versão, toda sua ambição, mesmo que seja um vilão totalmente querido. Ainda com a visão de ninguém ruim é totalmente ruim, de como pessoas quebradas se voltam para ambição e validação para compensar todo o amor que falta em suas vidas.

Nota Final: 9.0

Esse filme foi assistido à convite da Universal Pictures.

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