Jurassic World Domínio acontece quatro anos após a destruição da Isla Nublar. Os dinossauros agora vivem – e caçam – ao lado de humanos em todo o mundo. Esse frágil equilíbrio remodelará o futuro e determinará, de uma vez por todas, se os seres humanos continuarão sendo os principais predadores em um planeta que agora compartilham com as criaturas mais temíveis da história.
Mas é bom?
Esse é o filme mais diferente dos demais por assim dizer, nos anteriores a estrutura era basicamente de – um parque temático de dinossauros em funcionamento. Por causa do John Hammond e suas teorias ganhando vida. E assim, Domínio se afasta dessa premissa dos que vieram antes ao quebrar totalmente isso mas ao mesmo tempo continua intacto à originalidade, já que agora homens e dinossauros estão coexistindo assim como lendas alimentam nossa sociedade até hoje – de que isso realmente possa ter acontecido um dia.
E é exatamente onde vemos o destaque, se o primeiro Jurassic Park manteve as coisas simples, Jurassic World não. Por vezes as tramas podem parecer confusas e perdendo o real foco de ali do lado de fora tem criaturas enormes e selvagens, isso por tentar deixar dramático demais coisas como a conspiração dos corporações e relacionamentos pessoais que passam da linha necessária.
Porém o elenco ainda consegue segurar e entrega o que seus personagens pedem, sem exagerar e sem tornarem-se caricaturas deles – além disso o que falar dos dinossauros. São bem trabalhados ao ponto de em alguns momentos nos pegarmos imaginando, e se isso pudesse ser possível? Seria exatamente assim?
Jurassic World: Domínio consegue encerrar o ciclo que prometeu entregando muita nostalgia e referências aos primeiros filmes. Uma das maiores conquistas dessa nova trilogia é fazer o espectador querer fazer você ficar mais tempo nesse mundo, explorando os personagens e as criaturas.
Nota Final: 8.5
Esse filme foi assistido à convite da Universal Pictures.
