Crítica | Jogos Vorazes – A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes (2023)

Diogo Souza

14 de novembro de 2023

“A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes” oferece uma perspectiva fascinante e profunda sobre a ascensão do Presidente Snow, revelando um lado ainda desconhecido do vilão de Panem que pouco foi explorado.

Ele mergulha nas origens de Coriolanus Snow, mostrando sua infância na capital, com toda a questão dos desafios financeiros e uma reputação em declínio. Já impactando de cara com a notícia da morte de seu pai no Distrito 12, estabelecendo as bases emocionais para a jornada do personagem. 

A narrativa o faz se tornar mentor dos Jogos Vorazes, assim ele é confrontado com a tarefa humilhante de orientar a tributo do Distrito 12, Lucy Gray. Desenvolvendo bem a relação entre mentor e tributo, revelando camadas de compaixão e afeto, que são elementos bem dissociativos daquela imagem unidimensional do vilão sem coração.

Esse quarto filme é dividido em três partes, dando tempo para mostrar várias nuances do personagem principal. Trazendo também a simplicidade inicial dos Jogos Vorazes, antes da tecnologia avançada e dos elaborados cenários da arena. Nos fazendo perceber que mesmo essas falhas iniciais contribuíram para a evolução do evento como foi visto quando a Katniss participou.

Contudo, ele tem um problema que já vem herdado diretamente da franquia principal, essa quebra em 3 capítulos somados a duração o tornam um pouco cansativo para o público mais geral, com aquela sensação que durou mais do que deveria!! 

Nota Final: 8.5

Esse filme foi assistido à convite da Paris Filmes.

_____________

Compartilhe:

Tags:

Veja mais...