Em Ghostbusters: Mais Além, quando uma mãe solteira e seus filhos se mudam para uma pequena cidade, eles começam a descobrir sua conexão com os caça fantasmas originais e o legado secreto que seu avô deixou para trás. O filme foi escrito por Jason Reitman & Gil Kenan.
Já começaremos o texto de esclarecendo as principais reações, o filme é uma grande referência ao universo de Ghostbusters como um todo, além do grande sentimento de nostalgia que perdura durante grande parte do longa. A resposta do público de todas as gerações dentro do cinema foi incrível, cada parte que aparece o carro original, as ferramentas que na verdade parecem bugigangas – tudo parece rudimentar, mas não chega nem perto de ser, já que para cada aparente clichê que o espectador vai prevendo sempre tem uma resposta que se encaixa perfeitamente.
Uma coisa a se considerar é que esse filme faz o que a continuação de 1989 não conseguiu, mesmo considerando que a trama e os conflitos sempre giram em torno da mesma dinâmica de invocação de fantasmas e demônios, aqui representados nas figuras de Gozer e Zuul. A apresentação dos novos personagens começa bem lenta quase parando, porém, a espera é válida especialmente para todos conhecerem a jovem Phoebe, que protagoniza o filme com um carisma invejável junto com o Paul Rudd – uma dupla dessas não tinha como falhar.
É interessante notar a troca da ambientação urbana de Nova York e o humor inapropriado por um tom bem mais família, e psicologicamente complexo – mas o mais importante para o filme funcionar talvez tenha sido a direção, que ficou por conta de Jason Reitman, filho do diretor dos filmes originais, Ivan Reitman – Com um DNA desse dar errado era bem improvável.
O filme é uma comédia nova e antiga que traz nostalgia e encanta até os mais novos que não conhecem muito da franquia. Ghostbusters: Mais Além é um daqueles filmes que fideliza mais e mais fãs para dentro desse universo.
Nota Final: 8.5
Esse filme foi assistido à convite da Sony Pictures.