Crítica | Gato de Botas 2: O Último Pedido (2023)

Diogo Souza

5 de janeiro de 2023

Dessa vez o Gato de Botas (Alexandre Moreno) embarca em uma jornada épica na Floresta Negra para encontrar a mítica Estrela dos Desejos e restaurar suas vidas perdidas. Mas, com apenas uma vida sobrando, ele terá que se humilhar e pedir ajuda à sua impiedosa ex-parceira: a sedutora gata Kitty Pata Mansa (Miriam Ficher).

Nesta arriscada aventura, Gato de Botas e Kitty vão contar com a ajuda – contra seus mais aguçados instintos – do ratazanas vira-lata, tagarela e incansavelmente otimista, Perrito (Marcos Veras). Juntos, nosso trio de heróis terá que andar um passo à frente de Cachinhos Dourados (Giovanna Ewbank) e uma surpreendente versão dos Três Ursos, com um Bebê Urso (Sérgio Malheiros) divertido, de um Pequeno João Trombeta (Bernardo Legrand) nem tão pequeno assim, e do aterrorizante caçador de recompensas, Lobo Mau (Sérgio Moreno).

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É interessante notar como o humor e aventura conseguem se misturar tão bem nesse derivado de Shrek, não somente nele, mas sim em toda franquia. Esse humor acelerado e os visuais elaborados são os principais atrativos do filme do diretor Joel Crawford e do codiretor Januel Mercado. A estética do filme depende muito do que está ocorrendo em cada parte específica, é possível ver quedas de FPS (Frame por segundo) quando alguma cena mais colorida e de ação vai aparecendo, com cores vibrantes e texturas ricas, extremamente melhoradas desde o primeiro filme de 2011.

A Dreamworks conseguiu mais uma vez fazer uma história que eleva a emoção, seja de uma plantinha abandonada no jardim até dos níveis mais complexos de sentimentos. Frequentemente apresenta sombras dramáticas e as dissolve em sutis transições do passado para o presente.

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Com os personagens em busca do mapa mágico para realizar o desejo. Somos envolvidos com mais personagens e suas subtramas –  Cachinhos Dourados e os Três Ursos (Pugh, Winstone, Colman e Samson Kayo), que agora são um sindicato do crime. E no papel coadjuvante menos desenvolvido, vem o principal antagonista e vilão do longa, O Terrível João Trombeta –  uma figura imponente que coleciona raros objetos de contos de fadas como o sapatinho de cristal da Cinderela.

No final, Gato de Botas 2: O Último Pedido consegue transmitir mensagens de redenção e trabalho em equipe de uma forma que não parece pesada, forçada ou clichê. Uma animação que facilmente diverte adultos e crianças sem muita dificuldade!

Nota Final: 10.0

Esse filme foi assistido à convite da Universal Pictures.

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