“Drácula: A Última Viagem do Demeter” mergulha na história do navio mercante Demeter, com um misterioso carregamento que desencadeia uma série de eventos terríveis durante a viagem de Carpathia a Londres.
A trama segue a tripulação condenada, que enfrenta uma presença sinistra a bordo do navio, sobrando apenas um naufrágio carbonizado e sem tripulação.
Mas é bom??
Apesar de sua premissa intrigante, “Drácula: A Última Viagem do Demeter” parece estender desnecessariamente sua duração. O enredo poderia ter sido enxugado sem comprometer o desenvolvimento da narrativa.
Um dos pontos que mais me deixou perplexo, é a tendência dos tripulantes em realizar seus planos mais importantes à meia-noite, justamente quando o Drácula estaria mais ativo e preparado para se defender. São escolhas meio inexplicáveis que continuam permeando o filme!!
O longa acerta ao criar uma versão humanoide de Drácula, gerando aquele desconforto proposital, exatamente como a atmosfera é construída. Porém, mais uma vez, as motivações dos personagens e suas decisões frequentemente carecem de coerência, impedindo que o público se conecte verdadeiramente..
Apesar dos problemas em seu roteiro e desenvolvimento de personagens, “Drácula: A Última Viagem do Demeter” consegue oferecer uma base para uma potencial franquia. Ele introduz elementos interessantes que poderiam ser explorados em um universo cinematográfico.
No entanto, a hesitação em se aprofundar nos próprios temas acaba deixando tudo muito superficial. Mas para não ser injusto, a história é sim, intrigante e, apesar de suas falhas, deixa uma sensação de promessa não cumprida para futuras continuações!!
Nota Final: 6.5
Esse filme foi assistido à convite da Universal Pictures.