Crítica | As Múmias e o Anel Perdido (2023)

Diogo Souza

23 de fevereiro de 2023

As Múmias e o Anel Perdido acompanha as divertidas aventuras de três múmias egípcias que vivem numa cidade secreta subterrânea sob as pirâmides do antigo Egito – uma princesa, um piloto de corrida de bigas e o irmão mais novo dele, inseparável de seu bebê crocodilo de estimação. Após uma série de infelizes acasos, o trio de múmias e seu pet embarcam numa hilária e agitada jornada na Londres atual à procura de um anel ancestral, de propriedade da Família Real das Múmias, roubado pelo ambicioso arqueólogo Lorde Carnaby.

A premissa inicial da animação é muito interessante, um mundo onde existem múmias e vivem em um reino sob o Egito moderno que devem proteger. Porém a execução da animação parece estranha por vezes. Por um lado, é relativamente neutro, por outro, quando comparado a outros filmes recentes como Gato de Botas, fica nítida a diferença de produção!

A primeira questão mais perceptível é que visualmente o estilo parece com animações recorrentes de TV, com traços usados anos atrás. Mas isso sozinho passaria despercebido se não fosse a ausência de inspiração na trilha sonora, que quase não aparece aqui. Mas não de uma forma que não apareça e mesmo assim sentimos, simplesmente falta.

O grande ponto que pende a balança dessa animação mais para um lado, é justamente onde não poderia, no roteiro. As múmias tem seu reino invadido pela humanidade, mas, ao invés de focar nessa premissa – o longa simplesmente reverte para uma trama sobre a princesa querendo se tornar uma cantora??????

Se essa base foi considerada para o roteiro, por que se preocupar em explorar o tema egípcio então?

As Múmias e o Anel perdido tem um final tão insano quanto a premissa principal, mas para saber vocês precisaram assistir a animação!

Este filme foi assistido à convite da Warner Bros. Pictures.

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