Crítica | Aquaman 2: O Reino Perdido (2023)

Diogo Souza

21 de dezembro de 2023

Aquaman 2 é a sequência do filme Aquaman de 2018, que acompanha Arthur Curry (Jason Momoa), o filho do humano Tom Curry (Temuera Morrison) com a atlante Atlanna (Nicole Kidman).

Ele cresce com a vivência de um humano e as capacidades metahumanas de um atlante. Nesta sequência, depois de não conseguir derrotar o rei dos mares pela primeira vez, Arraia Negra (Yahya Abdul-Mateen II) utiliza o poder do mítico Tridente Negro para liberar uma força antiga e maligna.

Na tentativa de proteger Atlântida e o resto do mundo, Aquaman deve forjar uma aliança incômoda com um aliado improvável e deixar as diferenças de lado para evitar uma devastação irreversível.

Mas é bom?

Com uma história simples, direção eficaz e um visual espetacular. Aquaman 2: O Reino Perdido é uma boa despedida ao DCEU

DE FATO, UM ESPETÁCULO VISUAL

O novo filme do Homem Peixe é um espetáculo visual e de efeitos, seguindo o mesmo estilo que foi adotado no primeiro filme com o James Wann. Nesse aspecto não deixa nada a desejar, a não ser por umas quedas de frames sem muita explicação, sem funções narrativas ou de impacto – causando apenas uma estranheza momentânea.

MAS CADÊ O REINO PERDIDO?

O roteiro funciona para te envolver, porque mesmo seguindo alguns clichês, ainda consegue ser satisfatório com a história com o plano de fundo – sempre criando tensão a medida que os acontecimentos vão se desenrolando. O problema mesmo reside no momento que deveria ser o grande ato final com o Rei das Profundezas, e é resolvido com tanta simplicidade que parece inacreditável de fácil!!

E além disso, pouco vemos do reino que leva o nome do filme, e menos do que deveríamos sobre as suas implicações…

Porém, contudo, todavia, ele se destaca ao adotar uma abordagem independente, diferenciando-se dos demais filmes da DC, não se mete com universo compartilhado. E se concentra em desenrolar a história estabelecida em Aquaman 1, mantendo a coerência dos fatos.

RELAÇÃO E AÇÃO

Outro ponto do texto que vale o destaque é a boa relação retomada entre Aquaman e seu irmão, mas que ainda deixou a desejar em impacto – principalmente quando são feitas várias piadas fora de hora ou sem graça mesmo…

As cenas de luta são bem coreografadas e interessantes, sempre empolgando ao se relacionar com a trama global acontecendo. Trama essa que apesar da enorme escala mostrada no longa, o público nunca sente realmente uma urgência ou perigo máximo vindo ali – sem temer ou ter mais do que pequenos receios do que possa acontecer aos personagens!!

É UM BOM PASSATEMPO

No final, Aquaman 2: O Reino Perdido consegue divertir com uma história simples, direção eficaz do James Wann, um visual espetacular e boas cenas de ação. Falhando ao desenvolver o verdadeiro vilão, porém uma despedida honrosa do DCEU.

Nota Final: 8.5

Esse filme foi assistido à convite da Warner Bros. Pictures..

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