Crítica | Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore (2022)

Diogo Souza

13 de abril de 2022

O professor Alvo Dumbledore (Jude Law) sabe que Gellert Grindelwald (Mads Mikkelsen) está se movimentando para assumir o controle do mundo mágico. Incapaz de detê-lo sozinho, ele pede ao magizoologista Newt Scamander (Eddie Redmayne) para liderar uma intrépida equipe de bruxos, bruxas e um corajoso padeiro trouxa em uma missão perigosa, em que eles encontram velhos e novos animais fantásticos e entram em conflito com a crescente legião de seguidores de Grindelwald. Mas com tantas ameaças, quanto tempo poderá Dumbledore permanecer à margem do embate?

O que você esperaria de uma franquia chamada “Animais Fantásticos”? Após o prólogo, o filme vai para uma cena com Newt Scamander (Eddie Redmayne), tentando salvar um qilin bebê órfão. E depois dessa breve aparição o filme faz como seu antecessor, “Os Crimes de Grindelwald”, que se concentrou intensamente em alguns feitos humanos sombrios e menos nas criaturas exóticas – contudo ainda é bom ver que a trama vai girar em torno do qilin e sua importância para o mundo mágico, fundamental para o futuro do planeta!

Isso porque a história tem foco em assuntos humanos: especificamente, uma eleição. A de 1932 para o cargo de mugwump supremo, ou líder da Confederação Internacional de Bruxos, com os candidatos Vicência Santos (Maria Fernanda Cândido), Liu Tao (David Wong) e uma surpresa que deixarei para vocês conferirem no filme.

Enquanto os preparativos vão sendo feitos, a história parece não desengrenar da forma que deveria e durante todo o longa fica aquela sensação de que tem algo ali faltando, seja a trilha sonora em momentos incertos, a trama que avança sem dizer muita coisa do Universo da Magia em si e uma conclusão duvidosa a cerca de tudo que foi construído durante a saga Harry Potter. É como se o filme quisesse ir, vai e freia bruscamente onde não deveria – talvez para deixar alguma coisa épica para uma possível continuação?

Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore apesar de falhar em alguns aspectos, consegue divertir, entreter o espectador e ser revelador em algumas perguntas que permaneceram sem respostas desde a saga Harry Potter, contudo é apropriado que o filme termine de uma maneira que possa concluir a série. Afinal, há especulações de que os próximos dois filmes da franquia anunciados anteriormente podem não acontecer.

Nota Final: 8.0

Este filme foi assistido à convite da Warner Bros.

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