Crítica | A Luz do Demônio (2022)

Diogo Souza

3 de novembro de 2022

Esse longa é mais um da categoria de Exorcismos, mas as vezes parece não se decidir muito bem por onde vai levar a trama, mesmo ela já estando pré-definida pelo gênero. Com algumas diferenças ​​no enredo, o núcleo do filme permanece o mesmo. Uma espécie de figura espiritual deve realizar um exorcismo em uma jovem filha possuída, cujo espírito foi tomado por uma figura demoníaca maligna pronta para matá-la, se necessário. Então caso você tenha assistido O Exorcista, você também de certa forma já viu A Luz do Demônio. Não há emoções maiores ou aquele super plot twist, já que é possível prever com facilidade os acontecimentos. Tanto jumpscares quanto resoluções mais complexas.

O filme tem alguns feitos práticos de horror corporal muito bons na verdade, e visuais também, porém não é suficiente aterrorizar o espectador mediano, que não tem costume de ver longas assim, mas de ser bizarro, ah vai ser sim. O resto não passa de antecipação (sem som por um breve momento), jumpscare (um barulho muito alto é passado como “susto”) e alívio, até que o próximo jumpscare entre em ação, sem falhas.

As atuações são quase que forçadas, não chegam a ser ruim. Mas é possível perceber aquele ar de atuação, como se fossem conversas artificiais mesmo. O Colin Salmon, Jacqueline Byers, Christian Navarro e a Virginia Madsen até tentam,  fazer seus personagens parecerem sérios o suficiente, mas o roteiro não ajuda em nada com diálogos mal escritos.

A Luz do Demônio não faz muito pelo gênero de terror. Seu enredo é muito reciclado, ao menos alguns truques práticos e visuais são bem executados. O filme estava para sair em janeiro de 2021, mas pelo destino acabou saindo como lançamento de Halloween!!

Nota Final: 5.5

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