Crítica | A Freira 2 (2023)

Diogo Souza

7 de setembro de 2023

“A Freira 2” já chegou aos cinemas brasileiros, e oferece uma sequência interessante à história que começou anos atrás. No primeiro filme, o público foi apresentado ao demônio Valak, que assumiu a forma de uma freira demoníaca e ameaçou a ordem religiosa.

Agora, quatro anos depois desses eventos, ele ressurge, e assassina um padre na França. A Irmã Irene, que já teve um encontro com a entidade, se vê mais uma vez diante da Freira demoníaca, e a luta contra o mal recomeça.

Esse segundo filme consegue superar seu antecessor. Porque, embora o 1 tenha sido uma adição à franquia “Invocação do Mal”, sofreu com falta de coerência nas decisões, nada parecia encaixar ou funcionar ali.

Aprendendo com os próprios erros, essa sequência evita muitos dos erros do original, apresentando uma narrativa estruturada e personagens com motivações mais realistas. Não existem aquelas escolhas inexplicáveis dos personagens de terror que desafiam o bom senso.

O roteiro amarra bem todos os elementos, trazendo um enredo mais consistente e satisfatório.

Apesar disso, o longa ainda segue uma fórmula semelhante à do primeiro filme, com a necessidade de uma relíquia para enfrentar Valak, o que pode parecer repetitivo. No entanto, ele é bem executado, com uma atmosfera bem construída e direção competente.

Essa combinação faz parecer natural que dentro do gênero que quer te aterrorizar tenha –  bons momentos de romance, e acreditem, até os momentos de humor tornam a experiência mais rica.

Se há algo que “A Freira 2” realiza notavelmente bem, é mostrar que o gênero de terror tem potencial para evoluir. A narrativa coesa, os personagens bem desenvolvidos e a mistura de diferentes elementos emocionais tornam este filme promissor.

Ele não apenas supera seu predecessor, como aponta para um caminho interessante e empolgante para o cinema de terror.

Nota Final: 8.5

Esse filme foi assistido à convite da Warner Bros. Pictures..

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