Crítica | A Fera (2022)

Diogo Souza

11 de agosto de 2022

Idris Elba vive o papel do Dr. Nate Daniels, um recém viúvo que retorna para África do Sul, onde conheceu sua esposa pela primeira vez, em uma viagem há muito tempo planejada com suas filhas para uma reserva gerenciada por Martin Battles, um antigo amigo da família e biólogo da natureza selvagem. Mas, o que começa como uma jornada de cura e redescobrimento, se desdobra em uma luta por sobrevivência quando um leão, sobrevivente de caçadores furtivos, enxerga todos os humanos como inimigos e começa a persegui-los.

Já imaginou estar preso no meio de uma Savana sem comunicação, comida ou água. E a situação ainda se agrava quando o grupo vira a presa de um super leão completamente vingativo.

Mas será que tudo funciona no filme??

Com uma atuação invejável de sempre do Idris Elba, o filme consegue ter seus momentos de glória ao fazer o que se propõe desde o início, surpreendendo o público de diferentes maneiras – estratégia que por vezes tem seus momentos de fragilidade quando o roteiro sugere demais o que vai acontecer e insiste em intrigas familiares mal colocadas.

Essa viagem em família rapidamente se transforma em um pesadelo quando eles descobrem que uma pequena vila foi atacada e completamente dizimada pela tal Fera. Nesse momento que filme mostra todo seu esplendor com efeitos extremamente convincentes dos animais – em nenhum momento o espectador vai se questionar se são realmente de verdade.

E o que dizer da fotografia belíssima com toda a Savana de fundo, que até na escuridão conseguiu se destacar – todo esse detalhamento contribui bastante para um melhor investimento por parte do público quando o roteiro falha sendo superficial em alguns momentos!!

Nota: 7.5

Esse filme foi assistido à convite da Universal Pictures.

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