Tanto em “Divertida Mente” de 2015 quanto em sua sequência, “Divertida Mente 2” de 2024, a Pixar nos presenteou com uma jornada empolgante pelas mentes de Riley e seus amigos, explorando as nuances das emoções que nos definem.
No entanto, algumas emoções, por diferentes motivos, não chegaram à versão final dos dois filmes. Veja abaixo quais foram.
DIVERTIDA MENTE (2015)
Culpa: Essa emoção complexa e frequentemente debilitante foi cortada, possivelmente por ser difícil de retratar de forma leve e positiva em uma animação infantil. A culpa poderia ter sido explorada como um conflito interno de Riley, levando a momentos de autoquestionamento e arrependimento.
Ciúme: O ciúme, uma emoção frequentemente associada à insegurança e inveja, também foi descartado. Sua presença poderia ter gerado conflitos entre os personagens, tornando a trama mais densa e complexa.
Orgulho: O orgulho, por outro lado, poderia ter sido retratado como uma emoção positiva que motiva Riley a alcançar seus objetivos e superar desafios. No entanto, o potencial de arrogância e egocentrismo associado ao orgulho pode ter levado à sua exclusão.
Irritação: A irritação, uma emoção fugaz e muitas vezes passageira, também foi cortada do filme. Sua inclusão poderia ter gerado humor e identificação com o público, mas também poderia ter tornado Riley uma personagem menos simpática.
DIVERTIDA MENTE 2 (2024)
Ganância: A ganância, uma emoção obscura e frequentemente associada a comportamentos negativos, não se encaixava na temática leve e otimista do filme. Sua presença poderia ter tornado a história mais sombria e menos adequada para o público infantil.
Melancolia: A melancolia, uma emoção profunda e reflexiva, poderia ter sido explorada como um contraponto à alegria dominante no filme. No entanto, a tristeza associada à melancolia poderia desequilibrar o tom geral da história.
Vergonha: A vergonha, uma emoção que causa constrangimento e humilhação, foi descartada por ser considerada muito forte para o público-alvo. Sua presença poderia ter tornado algumas cenas desconfortáveis e até mesmo traumáticas para as crianças.
Embora essas emoções não tenham feito parte dos filmes, elas oferecem um vislumbre interessante do processo criativo e das diversas possibilidades que foram consideradas.
As emoções escolhidas foram cuidadosamente selecionadas para refletir os desafios e alegrias da infância e da adolescência de forma leve, divertida e educativa.
Mesmo sem essas emoções descartadas, os filmes se destacam como animações emocionantes e reflexivas que exploram a complexa gama de sentimentos que moldam nossa personalidade, nos ensinando que todas as emoções, sejam positivas ou negativas, são válidas e importantes para o nosso desenvolvimento pessoal.