Uma mulher vestida de preto da cabeça aos pés aparece misteriosamente no jardim da casa de Ramona (Danielle Deadwyler). Uma tragédia tomou conta de Ramona que, após sobreviver a um acidente de carro onde perdeu seu marido, precisa agora cuidar sozinha de seus dois filhos, um menino de 14 anos e uma menina de 6 anos.
Devastada pelo luto e com uma perna praticamente imóvel e ferida devido a fatalidade, Ramona acredita que a mulher na frente de seu quintal está apenas perdida ou demente.
Mas, quanto mais perto ela se fica da casa, mais claras as intenções: pouco pacíficas e bem mais tenebrosas.
Essa figura sombria passa os dias declarando mensagens enigmáticas e ameaças assustadoras e perturbando o cotidiano da família. Sem saber os motivos, só resta a Ramona lutar contra essa força espectral e proteger a si mesma e seus filhos, buscando sobreviver a qualquer custo.
Mas é bom?
A essência do medo é aterrorizar e te fazer evoluir, liberando travas que o instinto de sobrevivência requerem para que a vida seja preservada em primeiro plano. Partindo dessa premissa, o filme em questão começa muito bem, a ameaça chama atenção e te prende no primeiro ato, enquanto tudo é apresentado pormenorizado.
Só que ao invés de um bug na Matrix, o glitch foi no roteiro.
Roteiro
Existem alternâncias sem explicação e que se tornam confusas entre as cenas, a pobre iluminação afetada por maniqueísmos de roteiro e a má execução em tentar explicar o óbvio, deixa tudo ainda mais dúbio. A tentativa de referenciar o modo de atuação da criatura, buscando em outros filmes do gênero elementos de embasamento, acabam perdendo o potencial do que poderia ter sido essa entidade nos cinemas…
Reações
O fã de terror bem provável sairá se perguntando o que aconteceu para uma premissa tão boa, virar essa confusão visual?? Foi falta de critério ao escolher a produção? O terror aquié assistir até o final.
Nota Final: 4.0