A Forja: O Poder da Transformação é o mais novo filme do diretor Alex Kendrick. O diretor que já possui grandes obras como Mais que Vencedores, Quarto de Guerra e Desafiando Gigantes, traz a tona o seu novo filme que se traduz em mais uma história de superação.
O filme que é protagonizado por Aspen Kennedy, que interpreta Isaiah Wright, é um garoto de 19 anos viciado em basquete e videogames. Perdido e sem nenhuma expectativa de futuro, a mãe do jovem Cynthia (Priscilla C. Shirer), sentindo-se desafiada a mudar o rumo do seu filho o obriga a procurar um emprego para que consiga enfim, amadurecer,
ajudar em casa e se tornar um cidadão de bem para que possa construir o seu futuro.
Ao longo do caminho, em sua busca constante por uma oportunidade de trabalho, Isaiah recebe uma oportunidade para trabalhar em uma grande empresa, a Moore Fitness, onde o
proprietário além de conceder a oportunidade de trabalho, torna-se o seu mentor, ajudando-o não apenas a se tornar um bom profissional, mas um homem íntegro repleto de valores.
Mas é bom?
Em filmes deste gênero de superação, é difícil não se emocionar. A transformação de Isaiah baseado em tudo o que passa a aprender com o seu mentor nos faz refletir sobre os nossos valores, do quanto estamos dispostos a mudar, a crescer como homens e mulheres íntegros e com bons valores.
A escolha do elenco também contribui e muito para a qualidade do filme. O elenco principal consegue nos aproximar da realidade, com uma interpretação humanizada, simples, em uma história contextualizada de pessoas comuns, com seus dilemas e princípios. O desejo pelo crescimento, por novas oportunidades, e ao mesmo tempo a expressão de humanidade, nos remete a de fato que esta história é traduzida em tantos casos reais na
sociedade.
Particularmente, gosto muito de filmes do gênero, que mesmo com tom religioso, não se prende em sua completude a esta temática. Agarrando-se não só na bíblia e em Jesus Cristo, mas em aspectos de valores e transformação do ser humano perante a sociedade e ao meio que vive. O gênero religioso/superação se completam e não trazem exageros em suas
abordagens, sendo um filme que pode ser assistido por todos, mesmo com cada um tendo a sua crença.
Apesar do início ser um pouco lento, entendo que o roteiro extenso para 02 horas de filme faz-se necessário para que possamos compreender melhor cada realidade abordada no filme, e que quando o mesmo passou a se desenvolver, consegue prender, emocionar e nos imergir por inteiro na história.
Um filme que vale ser visto por toda a família.
Nota Final: 9,0