“A Cor Púrpura”, adaptado do aclamado romance de Alice Walker de 1982, é uma profunda exploração cinematográfica da resiliência e transformação. Este drama musical captura a jornada emocionante de Celie, uma mulher negra no sul dos Estados Unidos, que ao longo de quase quatro décadas, enfrenta adversidades extremas, incluindo abusos por parte de figuras masculinas dominantes em sua vida.
Mas é bom?
Dinâmica familiar
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O filme inicia com a infância de Celie, interpretada por Fantasia Barrino, e sua irmã Nettie, papel de Halle Bailey, delineando suas vidas sob o jugo de um pai abusivo. A dinâmica familiar, marcada pela violência e manipulação, estabelece o tom da narrativa. A venda de Celie para um agricultor, Albert, que continua o ciclo de abuso, destaca a condição das mulheres como moeda de troca em uma sociedade patriarcal.
A chegada de Shug Avery, interpretada por Taraji P. Henson, uma cantora de blues de sucesso e amante de Albert, introduz um ponto de virada na vida de Celie. Shug não apenas traz consigo uma nova perspectiva de vida e empoderamento, mas também ajuda Celie a reconhecer sua própria força e valor. O desenvolvimento de Celie, de uma figura submissa para alguém que confronta seu opressor e busca sua própria independência, é o coração do filme.
Do drama para o clímax
O cenário musical do filme, com canções que variam entre o lamento da opressão, é tanto um veículo para a história quanto um reflexo da cultura e dos tempos. A música serve como um contraponto à trama, elevando o espírito da narrativa e aprofundando a conexão emocional com os personagens – por vezes aparecendo demasiadamente quando não era necessário, deixando um ritmo desnecessariamente lento no início…
O clímax do filme, marcado por atos de perdão, reencontro e renovação, não é apenas uma conclusão da jornada de Celie, mas um testemunho do poder da resiliência humana. A transformação de Albert, a reunião com Nettie e a ascensão de Celie como uma mulher independente e bem-sucedida, trazendo a mensagem de esperança e renovação.
A resiliência
“A Cor Púrpura” é um tributo à força do espírito humano diante da adversidade. Ele transcende o gênero de drama musical para se tornar um poderoso comentário sobre a condição humana, a injustiça social e a capacidade de superação. Com performances memoráveis e uma narrativa envolvente, o filme não apenas entretém, mas também inspira!!
Nota Final: 9.0
Esse filme foi assistido à convite da Warner Bros. Pictures..
