É comum ouvirmos sobre atores que se dedicam intensamente a seus papéis, mas no caso de Joaquin Phoenix e o Coringa, a conexão parece transcender a mera atuação. “Coringa: Delírio à Dois“, não é apenas um filme, mas a materialização de uma visão artística que surgiu num sonho do ator (um homem por trás da maquiagem do Coringa se apresentando em um palco, contando piadas e cantando).
Em uma revelação à Variety, o diretor Todd Phillips contou que uma das cenas mais marcantes do filme nasceu de um sonho vívido do protagonista, Joaquin Phoenix, mas que de princípio seria um show para a Broadway. Veja o que Phillips disse:
“Quando começamos a pensar realmente sobre isso, percebemos que leva quatro anos para montar algo assim. E Joaquin realmente vai dar seis meses de sua vida para fazer isso todas as noites no palco? Então pensamos em fazer isso no Carlyle como algo menor. Mas a COVID chegou.”
Foi então que Phoenix, profundamente imerso no universo do Coringa, chegou para Phillips com a ideia para uma sequência no filme do sonho que havia tido. A cena, que envolve elementos surrealistas e uma explosão de cores e música, é um dos momentos mais viscerais e memoráveis do filme.
A decisão de incorporar essa sequência ao roteiro resultou em uma cena que não apenas diverte, mas também aprofunda a complexidade psicológica do personagem. Ao entrar no subconsciente do Coringa, a cena nos oferece uma visão única de sua mente perturbada e de seus desejos mais profundos.