Crítica | Som da Liberdade (2023)

Diogo Souza

21 de setembro de 2023

“Som da Liberdade” é um filme que merece reconhecimento. Ele é protagonizado por Jim Caviezel, conhecido por seu papel em “A Paixão de Cristo”,  entregando uma atuação satisfatória como o ex-agente especial do Governo Americano Tim Ballard.

Sucesso nos Estados Unidos e em toda a América Latina, acumulando uma impressionante bilheteria de mais de 182 milhões de dólares. Só mostra a capacidade de cativar o público e gerar impacto!!

Também, é importante destacar que, embora algumas pessoas tenham associado o filme a teorias de conspiração do movimento QAnon, ele consegue evitar levantar bandeiras polêmicas, como religião e teorias da conspiração, ao focar na narrativa central do resgate de crianças vítimas de tráfico.

Transmitindo com eficácia a importância da história que conta. E sem recorrer a imagens explícitas, consegue despertar sentimentos de repulsa para os criminosos e compaixão em relação às crianças vítimas.

Mantendo um ritmo envolvente ao longo de suas mais de duas horas de duração, até com cenas de ação empolgantes. Porém, Jim Caviezel, talvez não consiga estabelecer uma conexão emocional forte com o público na maioria dos momentos do filme – beirando apenas a parte superficial daquela personalidade, nesse caso, o Tim Ballard.

Outro ponto a ser observado são as saídas convenientes na trama, como entrar numa ilha cheia de homens armados e sair completamente ileso como se nada tivesse acontecido ou nenhum perigo ali representasse.

Embora o Tim tenha feito isso na vida real, algumas dessas situações ainda tiveram aquela maquiada do roteiro para parecerem ainda mais extravagantes, retirando completamente a autenticidade da narrativa.

No final, “Som da Liberdade” é um filme bem escrito e bem desenvolvido que aborda um tema importante. Apesar de alguns pontos controversos e algumas conveniências na trama, ele acerta o que se propõe a fazer, e no impacto emocional que deseja transmitir.

É uma história que merece ser ouvida e que, deve expor a terrível realidade do tráfico infantil na sociedade. Talvez algumas das conveniências poderiam ter sido evitadas para tornar a narrativa ainda mais poderosa. Como diz o ditado popular:

“Ás vezes, menos é mais!!”

Nota Final: 7.5

Esse filme foi assistido à convite da Paris Filmes.

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