Crítica | Turma da Mônica: Lições (2021)

Diogo Souza

30 de dezembro de 2021

Agora, Mônica, Cebolinha, Magali e Cascão fogem da escola. E terão que encarar as suas consequências, e elas não serão poucas. Nesta nova jornada, a turma descobrirá o real valor e sentido da palavra amizade.

Mas é bom?

Nesta segunda aventura baseada na obra de Mauricio de Sousa, o espectador vai mergulhar em um universo mais amplo que do primeiro filme. Já que os quatro amigos vão passar por provações mais maduras, fazendo-os refletir sobre suas próprias responsabilidades na vida. Dessa vez o roteiro não precisa apresentar os personagens como fez na primeira adaptação, dessa forma sobra muito mais tempo para expandir a história e mostrar como conflitos podem fazer as pessoas se afastar de suas características originais para tentar se encaixar, principalmente em mundos tão diferentes de onde vieram.

E esse tipo de enredo faz o filme alcançar plateias mais velhas. E tem uma subtrama na linha “Romeu e Julieta”, que mostra que pais também amadurecem a partir do que aprendem com os filhos.

O longa tem pouco mais de uma hora e meia de exibição, provocando diferentes sentimentos e emoções no público. Especialmente quando mostra todas aquelas memórias da infância de muitos a partir da caracterização, trabalhando com a nostalgia na medida correta. E além dos principais, o show de elenco é perceptível com Paulo Vilhena, Monica Iozzi, Isabelle Drummond, Fafá Rennó e Malu Mader fazem.

Turma da Mônica – Lições mantém os pontos fortes da primeira produção, e apresenta uma qualidade superior na atuação e no roteiro, tornando a produção nacional ainda melhor. E nesse tempo de franquias se expandindo é inevitável pensar que “Laços” e “Lições” podem representar o início de algo maior. E claro, não saiam do cinema mais cedo porque tem uma cena pós-crédito muito divertida, que praticamente todos vão gostar.

Nota Final: 9.0

Esse filme foi assistido à convite da Paris Filmes.

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