Quando a aspirante a vlogger e fotógrafa Tara é abandonada por seu namorado de longa data, sua melhor amiga Amy a leva em um passeio de fim de semana para a casa de férias de sua família no lago, onde um homem misterioso e atraente inesperadamente cruza o caminho delas. Eles decidem que ele é a maneira perfeita de apimentar a viagem, mas sua presença faz com que as emoções aumentem e de repente as meninas são forçadas a enfrentar os demônios entre si – ou seria algo mais sórdido?
Bem no início é possível perceber uma falha no CGI – algo costumeiro em filmes noturnos de classe B de ficção científica. A água e o nevoeiro estão mal processados e claramente não eram a principal prioridade na lista de orçamento. A atuação e roteiro, por outro lado, são bastante decentes, quase astronômicos se comparado com o resultado final.
Dessa forma o espectador é apresentado ao grupo heterogêneo de heroínas. Não se perde tempo com o diálogo que o coloca em dia com força na história em dez minutos. O ritmo continua implacável com a trama progredindo quase cena a cena, o que foi uma agradável mudança em relação aos filmes que prolongam os atos de abertura tentando construir uma narrativa em torno de algum ator ou atriz atraente ao invés de contar uma história – caindo na maioria das vezes em um clichê barato.
A direção e produção do filme também foram bastante caprichadas, o tom azulado dá ao longa o necessário para se desenvolver com “trevas”. E onde o CGI falhou no início do filme, ele brilha no último atua com as cenas de cadáver e criatura muito bem feitas
Então se você é daquela pessoa que gosta de filmes de terror que não custem a alma. Águas Negras é a melhor opção – não é de forma alguma uma obra-prima de terror, mas lembra muito os filmes que o são.
Nota Final: 7.5